Foto: Reprodução/Globo
Selton Mello vai interpretar Dom Pedro II em vários momentos da vida do nobre, em "Nos Tempos do Imperador", próxima trama das seis, com estreia prevista para março. A imagem acima, do personagem já mais velho e com barba branca, é referente ao exílio do personagem em Paris, podendo ser conferida logo na estreia da novela.
Pedro é querido pelo povo, trabalha pelo progresso do país e para ampliar os horizontes da população investindo na educação. Ao seu lado está a imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella), com quem tem as filhas Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso) e Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphão), fruto de um casamento político. No entanto, o coração do monarca vai balançar por Luísa, a Condessa de Barral (Mariana Ximenes), mulher de personalidade forte, moderna, educada na Europa, que domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar.
ENTENDENDO A HISTÓRIA
Na Corte, Dom Pedro II, o Imperador viajante, querido pelo povo, trabalha para ampliar os horizontes da população investindo na educação, resultado de sua boa formação e forte interesse em cultura, ciência e tecnologia. Viajou para ser conhecido no extenso território e manter a unificação do Brasil. A morte da mãe, Leopoldina, quando tinha apenas 1 ano, e ida do pai, Dom Pedro I, para Portugal, com o intuito de disputar a coroa portuguesa, fizeram com que Pedro II, aos 5 anos, fosse educado por preceptores. Enquanto isso, a administração do Brasil ficou a cargo de regentes, até que aos, 14 anos, Dom Pedro II assumiu como imperador. Muito jovem e sem os pais presentes, precisou amadurecer rápido e aprendeu que, antes de pensar em si mesmo, deveria colocar o país à frente dos seus sonhos.
Assim como o pai, Pedro II também teve um casamento arranjado. Casou-se por procuração com a napolitana Teresa Cristina, fruto de um acordo político com a Casa de Bourbon, visando a garantir a sucessão ao trono, e só a conheceu depois. No entanto, aprendeu com ela os valores do casamento, da amizade e da família. Lutam juntos por um país mais justo, igualitário, com oportunidades na educação e nas artes para toda a população, porém, enfrentam um caminho cheio de obstáculos e opositores.
Além disso, Dom Pedro II precisa preparar as filhas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real. Para ajudar na formação delas, convida a baiana Luísa, a Condessa de Barral, para ser a preceptora das princesas Isabel e Leopoldina. Ele precisava de uma pessoa que lhes dessem noções de etiqueta, educação, assim como um conhecimento vasto do mundo. O nome da condessa chega a Pedro por meio de sua irmã Francisca, que a conheceu na Europa, quando ela foi sua preceptora também. Preocupado com o futuro das filhas, o desejo do imperador é que as meninas tenham uma educação digna das melhores, e Luísa é um grande exemplo de mulher preparada para a função. Ela é moderna, educada no exterior, domina diversos assuntos, é muito bem relacionada, Teve acesso a um mundo que Dom Pedro II não teve a oportunidade de conhecer por toda sua responsabilidade com o Brasil. Ao conhecê-la, Pedro II se vê arrebatado pela sua força e beleza, que o tiram do prumo e provocam uma reviravolta em sua vida pessoal.
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